quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dia do Animal de Estimação




Hoje de manhã ouvi na rádio que é o dia do animal de estimação. Para mim, o dia do animal de estimação são todos, ou não são eles os nossos animais de estimação?
 
Tenho alguns. O Tico e o Teco, em cima na foto, dois fofinhos super meigos e gratos, que já conheceram dias menos bons que, espero, já estejam esquecidos.
 
A Matilde, gata velha e sabida, frágil, já com quase dezassete anos, que alugou a casa na totalidade, impõe a vontade e instala-se sempre no local que escolhe, mesmo que, provisoriamente, ele se encontre ocupado pela Mel ou pela Bomboca.
 
A Mel é uma gata muito especial, que amo de paixão. Linda, meiga, com personalidade bem definida, discreta, doce como o nome indica. Caíu de um terceiro andar quando vivíamos em Alfragide, mas sobreviveu e, depois de uma prótese na anca direita, ficou "como nova". Foi uma noite horrível, em que a procurei, com a minha filha e netos, chamando, chamando, sem nada ouvir de volta.
 
O Manuel Maria ouviu, muito ao longe e vindo de cima, um miau enfraquecido. Não achei que pudesse vir de cima o som, mas vinha. No dia seguinte, alguém telefonou a dizer que se encontrava em cima de um telhado, a miar, toda encolhida.
 
Fomos a correr buscá-la.
 
A Bomboca era da Inês, mas muito chatinha, pois nem sempre se dignava ir ao WC gatal!
Agora está muito melhor, já conhece muito bem o caminho que deve trilhar quando sente necessidade.
 
E, por último, mas não em último lugar, o Chiquinho, um peixinho vermelho que vive num pequeno aquário, bem alto, não vá alguma das gatas despertar os seus instintos e ... não quero pensar!
 
A todos trato com ternura, como seres que são e que respeito. Nem sempre acontece o mesmo comigo no escritório, por vezes parece que sou só meia pessoa, alocada para todo o serviço.
 
Como diz alguém que muito estimo: "Andou uma mãe a criar uma filha para isto!"

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