sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um pêssego


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Adoro pêssegos, os amarelos, em especial.

Fui lavar um, para me deliciar a meio da manhã e o toque da água nas minhas mãos levou-me a uma cascata de água transparente e fria debaixo da qual eu podia sentir a força interior que me anima.

Curiosa esta sensação. Creio que me entreguei de tal forma ao que estava a fazer que fui levada para longe através das sensações que se estabeleceram pela água, transportando-me para bem longe, para um local tranquilo, pacífico, que convida ao recolhimento e ao afastamento de toda esta confusão em que muitas vezes somos apanhados no dia-a-dia.

Também já aprendi que fugir não adianta. Mudar, sim. Mudar conscientemente, perseguir o sonho tornado realidade por tantos que o já fizeram, ouvir o chamado da natureza, seguir a intuição e a força interior. Ser apenas.

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