sexta-feira, 24 de agosto de 2012
E se nos mexêssemos um pouco?
Cost
Nos Estados Unidos, mudar de casa para ir trabalhar para outra cidade é natural. Na Europa, isto assusta um pouco. E na atual crise, esta falta de mobilidade é uma desvantagem, diz um jornalista sueco.
Ouvimos dizer, muitas vezes, que a zona euro não é aquilo a que se pode chamar uma união monetária ótima. É justo. O valor dos salários é muito rígido, a produtividade e a competitividade diferem muito de país para país, as políticas económicas nacionais impedem qualquer evolução e Bruxelas não é capaz de socorrer os que verdadeiramente precisam. Mas pode uma união monetária ser realmente ótima?
Os pequenos países europeus – e somos todos pequenos, incluindo aqueles que ainda não se deram conta de tal – apresentam desequilíbrios regionais importantes, que são mais ou menos atenuados através da transferência [de riqueza] e de subsídios de Bruxelas. Caso contrário, como continuariam unidos o Norte e o Sul de Itália, como é que Flamengos e Valões podem continuar a avançar unidos, como é que o Norrland [Norte da Suécia] sobreviveria sem Estocolmo?
O canalizador polaco que rouba o pão dos franceses
A crise da dívida europeia expos brutalmente a fraqueza do euro. Os Estados soberanos e as tradições históricas e culturais que arrastam atrás de si podem tornar o problema insolúvel. A Comunidade Europeia faz-se chamar ‘união’ enquanto continua a parecer mais uma confederação no sentido clássico do termo – a história já nos mostrou que este é um modelo político que nunca funciona.
O que não funciona na Europa funciona, no entanto, numa federação como os Estados Unidos. E isto tem a ver, nomeadamente, com um parâmetro fundamental, que é a mobilidade. Por trás deste eufemismo escondem-se, naturalmente, pessoas como o leitor e eu. Durante alguns anos vivi na Virgínia, uma região particularmente rica e próspera dos Estados Unidos. Mas bastava-me percorrer alguns quilómetros e pôr os pés na Virgínia ocidental para descobrir terras totalmente abandonadas. Toda a gente se tinha ido embora. Havia trabalho noutro lado. Podemos pensar o que quisermos, mas é com isto que se parece um mercado de trabalho dinâmico.
Daqui não saímos! Era este o slogan, quando eu era novo. O grito de guerra dos rebeldes do Norrland, numa época em que era evidente que o trabalho estava noutro lado – no Sul, sempre. Temo que esta seja uma reação tipicamente europeia. O canalizador polaco que tenta pensar de outra maneira é acusado, em França, de roubar o pão dos franceses. Na Europa, o facto de ir para onde há trabalho é considerado pelos cidadãos como uma contrariedade, quase um insulto e, pelos poderes públicos, como um êxodo.
Na melhor das hipóteses, o trabalhador europeu pode ir para o estrangeiro por um período limitado e, quando o faz, é geralmente com a firme intenção de, um dia, regressar ao seu país. E é aí que manda construir uma casa de pedra que, se tudo correr bem, será herdada pelas gerações futuras. Uma casa que resista às tempestades e às inundações como aquelas que, nos Estados Unidos, destroem as barracas a que ali chamam casas, mas que são o preço dessa mobilidade que não existe na Europa.
Uma cacofonia de línguas
Na Virgínia, conheci agricultores que ficavam surpreendidos quando lhes perguntava há quantas gerações aquelas terras estavam na sua família. Para eles, aquelas terras eram um ‘business’ [negócio] como qualquer outro. Já tinham sido donos de três ou quatro explorações aqui e ali nos Estados Unidos, tinham experimentado a criação de gado, a plantação de milho e de oleaginosas. O conceito de domínio familiar é-lhes desconhecido. Uma tal mobilidade causa vertigens e mete medo aos europeus.
Bem entendido, não somos agricultores. Mas esquecemo-nos que milhões e milhões de europeus, ainda não há muito tempo, fizeram as malas e emigraram para os Estados Unidos e, na grande maioria dos casos, não voltaram. Os chineses, os indianos e os americanos (no seu próprio país) ainda vivem segundo este modo de vida. Mas tenho a impressão que um tal pragmatismo nos é estranho, na Europa.
A zona euro deve, agora, tornar-se uma verdadeira federação supranacional, tendo à cabeça o país que ganhou a guerra perdendo-a – a Alemanha. Caso contrário, a zona euro desmoronar-se-á em pedaços, o que equivalerá a uma renacionalização. Se nenhuma destas opções é particularmente desejável, a segunda assusta-me muito mais do que a primeira.
Ora, não somos suficientemente móveis para escolher a primeira. E nem sequer mencionei a cacofonia linguística que, mais do que qualquer outra coisa, nos confina ao nosso país de origem. Tenho um vizinho croata que é empresário da construção civil e que emprega, atualmente, operários romenos nos seus estaleiros. São uns tipos notáveis, confidenciou-me ele. Trabalhadores e competentes. E, no entanto, a coisa não funciona. Os operários não percebem o que ele lhes diz e ele, por seu lado, também não os consegue entender.
De manhã, muito cedo, quando passeei com o Tico e com o Teco pelas ruas de Mafra - sempre acompanhada dos respectivos saquinhos tão úteis para ajudar à manutenção da limpeza das mesmas - vi uma senhora idosa sair de casa com uma vassoura e começar a varrer todas as folhas secas, maços de tabaco vazios e outros papéis e dejectos que os transeuntes vão deixando pelo caminho, esquecendo, certamente, que outros como eles gostariam de trilhar o mesmo caminho sem terem de se desviar dos obstáculos que, a todo o momento, surgem debaixo dos pés, sem darmos praticamente por isso.
Quis ajudá-la, perder/ganhar mais uns minutos, correndo o risco de começar a trabalhar um pouco mais tarde, mas ainda não consegui distanciar-me suficientemente do tempo para o enfrentar com a coragem necessária para admitir a sua não existência.
Mafra, onde o convento imponente se recorte ao longe, tão perto, no céu da manhã!
Casas, não sei já em quantas deixei memórias. Costumo dizer que pertenço ao mundo, não tenho sítio fixo, amo o que tenho ou o que se me depara em cada momento, mas não guardo, não grudo, não quero para mim.
Tenho feito a minha parte o melhor que posso. Vamos mexer-nos um pouco???
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Madre Teresa de Calcutá
Ensinarás a sonhar,
Mas não sonharão o teu sonho
Ensinarás a viver,
Mas não viverão a tua vida.
Ensinarás a cantar,
Ensinarás a pensar,
Mas não pensarão como tu.
Porém saberás que cada vez que voem,
Sonhem, vivam, cantem e pensem
Estará a semente do caminho
Ensinado e aprendido.
Estas frases de Madre Teresa de Calcutá não podiam estar mais actuais do que presentemente, em que muitos parecem esquecer-se de que, sendo todos um, enquanto nesta dimensão nos encontramos individualizados, devendo ao outro o respeito que nós próprios merecemos, a liberdade que esperamos ter com as escolhas que o nosso livre arbítrio nos proporciona.
O amor é sempre novo
Ele nunca envelhece porque é
não-cumulativo, não-armazenador. O amor não conhece nenhum passado; é sempre
fresco, tão fresco como as gotas de orvalho. Ele vive momento a momento, é
atômico. Não tem nenhuma continuidade, não conhece nenhuma tradição. Cada
momento ele morre e cada momento ele renasce novamente. É como a respiração:
você inspira, você expira; de novo você inspira e expira. Você não o guarda
dentro. Se você segurar a respiração você irá morrer porque ela se tornará
viciada, ela se tornará morta. Ela irá perder aquela vitalidade, a qualidade da
vida. O mesmo acontece com o amor; ele está respirando; a cada momento ele se
renova. Então quando ficamos presos no amor e paramos de respirar, a vida perde
toda significância. E é isso que está acontecendo com as pessoas: a mente é tão
dominante que ela até mesmo influencia o coração e o torna possessivo! O
coração não conhece nenhuma possessividade, mas a mente o contamina, o
envenena.
Então se lembre: apaixone-se pela
existência! E deixe que o amor seja como o respirar. Inspire e expire, mas
deixe que seja o amor entrando, saindo. Pouco a pouco a cada respiração você
precisa criar essa mágica de amor. Torne isso uma meditação: quando você
expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você
inspirar, a existência está derramando seu amor em você. E logo você verá que a
qualidade da sua respiração está mudando, assim ela começa a ficar algo
totalmente diferente daquilo que você sempre conheceu antes. Eis porque na
Índia a chamamos de o prana da vida, não é apenas respirar, não é somente
oxigênio. Algo mais está lá presente, a própria vida.
Osho
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Mafra
Ontem fui ver a Su, querida amiga que nos olha com a ingenuidade de uma criança, pensamento presente noutro momento que não este em que estamos com ela, aconselhendo, dizendo coisas que já não está a ouvir, tão longe se encontra da realidade quotidiana.
Os olhos dela presentes na minha memória recente, o amor que posso dar-lhe, nada mais, porque nada mais está disposta a aceitar.
É assim, porque assim é.
Hoje de manhã um leve nevoeiro envolvia levemente Mafra. Lindo. Ao longe e pouco visível, a silhueta do Convento, imponente apesar de pouco visível.
Sair o portão e respirar o fresco da manhã (madrugada???), fez-me sentir aquela terra e apreciar a partilha do passeio matinal com o Tico e o Teco. Os três e só os três andávamos por aquelas ruas estreitas de prédios velhos, alguns tombados à espera que alguém possa erigi-los de novo, sem o ladrar do cão velho e rezinga que fica por trás do portão verde.
Suja a rua, com papéis, copos de plástico abandonados, maços de tabaco amachucados e atirados para acertar numa parede gasta de suja. Não é uma rua principal, porque essa, apesar das obras, está sempre limpa e convidativa.
Vou limpar esta. Afinal, é onde vivo por agora!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Ontem, hoje e amanhã ...
Lembro-me que este era o nome de uma canção que ouvia quando era mais nova.
Hoje acredito no HOJE mesmo e penso que o ontem já não existe, já foi. E o amanhã, será???
Ontem foi o primeiro dia que passeei o Tico e o Teco, arranjei-me e fui passear o Pepsi a Igreja Nova. Os dois primeiros são perto de 24 Kgs. de cão a puxar por mim, por isso apenas gozo o facto que gostar tanto deles, de respirar o ar da manhã bem cedo e de os ver felizes a saltitar ou a PUXAR (!).
Quando passeio com o Pepsi posso apreciar o Sol acabado de nascer, com a Lua ainda a querer desaparecer do céu. Hoje, em quarto minguante.
Gosto de percorrer as ruas estreitas, com casas velhinhas, perguntando-me se estarão vazias ou habitadas. Algumas arquitectonicamente lindissimas, dá vontade de ver a hipótese de reconstrução, de vê-las cheias de vida, floridas nos recantos mais recônditos, respirar a paz que exalam.
Mal meto a chave à porta, o Pepsi fica logo todo contente, a raspar o vidro da porta que o separa da cozinha. Passa pelos biscoitos que comprei para lhe dar no regresso de cada passeio e nem pestaneja, segue directo à porta da rua para sair. Quando voltamos, sim, pára logo junto aos biscoitos à espera da dose que lhe é concedida.
Ao final da tarde faço o mesmo e, quando chego, salta de alegria abanando o rabo desalmadamente.
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
VOCÊ ENTREGOU O SEU PODER?
Quando culpamos o outro, entregamos o nosso poder, porque estamos colocando a responsabilidade pelos nossos sentimentos em outra pessoa. As pessoas em nossas vidas podem se comportar de maneiras que desencadeiem reações desconfortáveis em nós. Entretanto, elas não entraram em nossas mentes e criaram os botões que foram empurrados.
Assumir a responsabilidade pelos nossos próprios sentimentos e reações é dominar a nossa “capacidade de responder.” Em outras palavras, aprendemos a escolher conscientemente, ao invés de simplesmente reagirmos.
Não podemos falar de ressentimento sem também falarmos sobre o perdão. Perdoar alguém não significa que toleremos o seu comportamento. O ato do perdão ocorre em nossa própria mente. Ele realmente nada tem a ver com a outra pessoa. A realidade do verdadeiro perdão está em deixarmos de nos agarrarmos à dor. É simplesmente um ato de nos libertarmos da energia negativa.
O Perdão não significa permitir que as ações ou comportamentos dolorosos do outro continuem em sua vida. Algumas vezes, o perdão significa libertação. Você os perdoa e os liberta. Tomar uma posição e estabelecer limites saudáveis são, muitas vezes, as coisas mais amorosas que você pode fazer – não somente para si mesmo, mas para a outra pessoa também.
Eu realmente acredito que não há erros. Quando os nossos corações estão fechados e sentimos ressentimento, raiva e tristeza, é difícil ver alguma coisa boa. No entanto, quando os nossos corações estão abertos, é como se grande parte desta negatividade desaparecesse e fôssemos capazes de libertar estes velhos pensamentos e despertarmos para a alegria. Para cada um de nós, há sempre a alegria interior. E precisamos saber que somos muito perfeitos como somos.
Não importa quanto caos possa estar acontecendo em nosso redor, não importa quantas coisas possam estar acontecendo de errado ou não da forma como queremos, não importa o que os nossos corpos possam estar fazendo no momento – podemos amar e aceitarmos a nós mesmos. Pois a nossa verdade – a verdade do nosso ser – é que somos eternos. Sempre fomos e sempre seremos. E esta parte de nós mesmos continua para sempre. Alegre-se que assim seja. Quando nos amamos e nos aceitamos exatamente como somos, torna-se mais fácil passarmos pelos momentos difíceis. Não estamos mais lutando contra nós mesmos. Estamos nos aceitando.
Estamos nos tornando sensíveis. Estamos nos valorizando. Estamos nos confortando e tornando as coisas mais fáceis para nós mesmos.
Veja-se na frente de um espelho, olhando para os seus próprios olhos e dizendo: “Eu o amo e o aceito exatamente como você é”. E respire. Permita-se sentir o que você está sentindo. Você não tem que ser perfeito. Você já é perfeito como é: Você é você. Você é exatamente o que escolheu ser nesta existência. De todos os corpos e de todas as personalidades que estavam disponíveis, você escolheu ser quem você é – experienciar este mundo, esta vida, através do seu corpo, através de sua personalidade. Assim, ame a sua escolha, pois é parte da sua evolução espiritual.
Assumir a responsabilidade pelos nossos próprios sentimentos e reações é dominar a nossa “capacidade de responder.” Em outras palavras, aprendemos a escolher conscientemente, ao invés de simplesmente reagirmos.
Não podemos falar de ressentimento sem também falarmos sobre o perdão. Perdoar alguém não significa que toleremos o seu comportamento. O ato do perdão ocorre em nossa própria mente. Ele realmente nada tem a ver com a outra pessoa. A realidade do verdadeiro perdão está em deixarmos de nos agarrarmos à dor. É simplesmente um ato de nos libertarmos da energia negativa.
O Perdão não significa permitir que as ações ou comportamentos dolorosos do outro continuem em sua vida. Algumas vezes, o perdão significa libertação. Você os perdoa e os liberta. Tomar uma posição e estabelecer limites saudáveis são, muitas vezes, as coisas mais amorosas que você pode fazer – não somente para si mesmo, mas para a outra pessoa também.
Eu realmente acredito que não há erros. Quando os nossos corações estão fechados e sentimos ressentimento, raiva e tristeza, é difícil ver alguma coisa boa. No entanto, quando os nossos corações estão abertos, é como se grande parte desta negatividade desaparecesse e fôssemos capazes de libertar estes velhos pensamentos e despertarmos para a alegria. Para cada um de nós, há sempre a alegria interior. E precisamos saber que somos muito perfeitos como somos.
Não importa quanto caos possa estar acontecendo em nosso redor, não importa quantas coisas possam estar acontecendo de errado ou não da forma como queremos, não importa o que os nossos corpos possam estar fazendo no momento – podemos amar e aceitarmos a nós mesmos. Pois a nossa verdade – a verdade do nosso ser – é que somos eternos. Sempre fomos e sempre seremos. E esta parte de nós mesmos continua para sempre. Alegre-se que assim seja. Quando nos amamos e nos aceitamos exatamente como somos, torna-se mais fácil passarmos pelos momentos difíceis. Não estamos mais lutando contra nós mesmos. Estamos nos aceitando.
Estamos nos tornando sensíveis. Estamos nos valorizando. Estamos nos confortando e tornando as coisas mais fáceis para nós mesmos.
Veja-se na frente de um espelho, olhando para os seus próprios olhos e dizendo: “Eu o amo e o aceito exatamente como você é”. E respire. Permita-se sentir o que você está sentindo. Você não tem que ser perfeito. Você já é perfeito como é: Você é você. Você é exatamente o que escolheu ser nesta existência. De todos os corpos e de todas as personalidades que estavam disponíveis, você escolheu ser quem você é – experienciar este mundo, esta vida, através do seu corpo, através de sua personalidade. Assim, ame a sua escolha, pois é parte da sua evolução espiritual.
Por Louise Hay
12 de Maio de 2012
12 de Maio de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
O Tico e o Teco foram os últimos companheiros a chegar lá a casa.
Recebi um mail da Virgínia a apelar para alguém ficar com estes dois seres e, quando os vi, embora consciente do trabalho em que me ia meter, não resisti.
Tem sido muito bom para todas as partes, creio, pois temos aprendido uns com os outros, o comportamento de quem tem cães por companhia e o compostamento de quem vive com uma pessoa.
Quando me foram entregues, havia promessas de documentos, de informações que não mais chegaram. Andei uns dias apreensiva - ingenuidade minha - pois se também alguns seres humanos são literalmente "despejados" em algum local, por que não haveria de acontecer com animais?
Desabafo a esquecer, pois o que realmente interessa é que confiamos uns nos outros, eu neles e eles em mim, e foi-se desenvolvendo uma amizade e um carinho cada vez mais intensos.
É bom passear com eles e vê-los cada vez mais a perderem o medo de outros seres, pois não pareciam estar muito habituados a convívio, no início.
Muita coisa foi, assim, mudando na minha vida.
A casa onde vivo agora tem muita luz, sol, é uma casa alegre e sinto-me bem lá dentro. Estou a fazer algumas modificações no mobiliário, aproveitando o que tenho, para me sentir ainda mais confortável.
Ontem cortei o cabelo, bem curto, para deixar de pintá-lo. Eu sou como sou. O que é, é.
Sinto-me bem, "mais leve"!
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