quinta-feira, 28 de julho de 2011

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Hoje estou bem longe. Pairo por aí algures, abraçando troncos de árvore, escutando os sons musicais que a natureza transmite, deitando-me na Terra e sentindo-me una com ela.

De costas, as palmas das mãos viradas para baixo, sinto com os dedos a terra e as folhas que estão junto a mim, olho o Sol no céu entre a folhagem verde e perco a materialização da minha forma humana. Sou a natureza, una, energia pura, amor pacificado e sem exigência, apenas SOU, AQUI, AGORA.

Mergulho na água e sou água, movimentos leves e frescos. Abraço o tronco velho e grosso da árvore e sou árvore, sinto a fusão energética e nada mais fica. Estendo os braços/ramos e quase toco o céu. Permito que todas as formas animais que assim entendam usem o meu tronco, as minhas folhas, se fundam connosco e partilhemos o saber ancestral que ainda não alcancei.

Devagar a a custo regresso à secretária cheia de papéis sem sentido e retomo um dia que agradeço.

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