quarta-feira, 27 de julho de 2011

Decisões


Aldeia da Igreja Nova - Mafra

De há uns tempos para cá que penso que, até ao final do ano, começo a fazer coisas mais interessantes do que as que tenho de realizar neste emprego que se tornou sem "piléria" nenhuma, de tão repetitivo e desprovido de conteúdo que é.

Ontem, falando com uma amiga, transmiti o que tenho vindo a sentir - pouca vontade de continuar aqui e um ímpeto enorme em me ir embora, apesar das dificuldades que isso possa trazer. De facto, até o ambiente e as quesílias sem sentido começam a ter algum peso no final do dia.

à hora da saída, de encontrar os verdes diversos do caminho, o ar que respiro, chegar a casa e sentir o aconchego, os meus livros, o que estou a ler, o computador e a ligação ao mundo, enfim, um sem número de coisas que posso fazer e das quais retiro prazer, nem que seja de um simples telefonema, a saber de alguém.

E posso afagar as duas gatas (o Pic partiu durante as férias) e ouvir o ronron de volta, posso fazer o que tenho de fazer de actividades domésticas, mas tenho um horizonte sem fim, que me encanta a qualquer hora do dia ou da noite.

As casas estendem-se pelas encostas dos montes e a igrejinha sobressai no meio delas, com a bordadura azul a ladear o branco imaculado. Sinto a falta do sino, quando não toca, o que é raro.

O medo, sempre o medo, quando a Mesa Radiónica diz que o não tenho. Nem tudo é certo, portanto, nisto das adivinhações, quando temos de interpretar, todo o cuidado é pouco, muito pouco.

Bom, vamos ver. Os Mestres estão cuidando de mim. Pedi-Lhes ajuda. Na altura certa vou ouvir a resposta certa.


1 comentário:

  1. Curioso. Tenho a mesma sensação relativamente à minha situação. Apetece deixar o trabalho e partir à procura de outra coisa, apesar de alguma procura não mostrar nenhum caminho.
    (quando vou inserir este comentário a palavra de verificação que aparece é "irser". Que curioso!)
    Beijos

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