Hoje escrevi ao Mark pela primeira vez. Não sei quem ele é. Está atrás das paredes de uma prisão, longe daqui e sente-se só. Está sentenciado de morte. Não consigo imaginar o que podemos sentir, independentemente do que possamos ter feito para o "merecer", quando nos sabemos prestes a deixar esta roupagem e a partir, muitas vezes sem estarmos preparados para isso.
Não vou julgar, por isso ainda bem que não sei quem é. Sei apenas que é um ser em sofrimento, a quem a solidão pesa pelas condições impostas. Sei também que não devemos ser nós, os habitantes desta dimensão a ocupar-nos de juízos que conduzam à perda de um bem desta natureza.
Sei também que se puder contribuir de alguma forma para o ajudar, o farei, com muito amor. O amor é como a água - não devemos negá-lo a ninguém.
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