terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Encontros com a Lua Nova

 
No Sábado tive um dia muito completo e intenso, começando pela ajuda a duas amigas, na limpeza de uma casa antiga ainda recheada de todas as inutilidades que se deixam para trás quando nos mudamos para outro local, incluindo toda a sujidade própria das alturas de mudança, em que esta já não apetece, porque estamos já com o pé no novo lugar a habitar, concentrando nele todas as energias e desejos.
 
Depois de um jantar deliciosamente acompanhado pela conversa com uma jovem amiga, ambas fomos ter com a Ana e os Anjos, no caso vertente Harahel, para dar início aos Encontros com a Lua Nova, integradas num pequeno grupo marcadamente feminino.
 
Esta Lua costuma mexer muito comigo, mas nessa noite, de modo particular, pois estava ansiosa, irrequieta, com falta de concentração, enfim, culminei numa valente queda, por não ver um degrau já meu conhecido de há muito.
 
Na meditação, ao contrário do que é costume - entrega total - senti-me irrequieta e, por mais de uma vez, ia caindo da almofada em que estava sentada.
 
O sono tornou a minha viagem de regresso a casa mais pesada do que habitualmente e, no Domingo, acordei com uma sensação de tristeza subjacente e um embargo de voz, molhados por lágrimas que teimaram em não ver o dia cinzento que se apresentava.
 
P Martim festajava o seu 11º aniversário com alguns amigos e eu estava desejosa de recolher a casa, ao silêncio do meu quarto, fechar os olhos e apenas dormir. O corpo e o espírito queixavam-se em sintonia de um cansaço invulgar.
 

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