terça-feira, 1 de outubro de 2013

Hoje sou grata

Hoje sou grata pelo dia maravilhoso cheio de sorrisos dos meus netos. Uma luz especial inunda o meu coração e faz-me sentir FELIZ! Há uma tranquilidade latente que me deixa viver com amor o dia-a-dia. Também por isto sou grata. Sou grata por poder levar os meninos à escola e ir buscá-los para almoço, ouvindo-os dizer que está super a comida da vovó.
Sou grata por sabê-los felizes e alegres, de uma alegria contagiante. O sorriso e o riso ganharam um novo lugar na nossa vida. Sou grata.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Hoje sou grata



Hoje sou grata pela chuva que me banhou e que lavou as energias que Mestre Morya e o Arcanjo Miguel diariamente ajudam a manter limpas, leves e que me proporcionam a tranquilidade pela qual também hoje sou grata.

Estava a fazer o jantar e dei-me conta das graças que me foram concedidas hoje: o sorriso dos MM's, a cumplicidade saudável que partilhamos, o ir pôr e buscar à escola, o almoço em conjunto, o regresso às aulas, o futebol. Por tudo isto sou grata. Sou grata porque vivo finalmente com a liberdade de amar e ser amada em cada segundo, sem horários restritivos, sem imposição do stress das horas finais de cada dia.

Grata, grata, grata.

quarta-feira, 8 de maio de 2013


AQUI E AGORA

Muitos de nós vivemos ainda de recordações, boas ou más, como estamos habituados a classificá-las, revivendo o herói ou a vítima, consoante o caso.
Deixamo-nos ir, ao correr da maré, sem grandes questões interiores, vivendo um dia a seguir ao outro, automaticamente, interrompendo o processo, normalmente quando alguma coisa nos perturba, algum problema nos assola e nos sentimos obrigados a tentar encontrar uma solução.
Outras vezes sonhamos acordados, imaginamos como seria bom se tivéssemos isto ou aquilo, o que mudaríamos na nossa vida, pensando em transformações que aumentam a nossa qualidade de vida, tal como estamos habituados a considerar neste mundo dualista em que vivemos.
Há alturas em que tentamos, quase desesperadamente, controlar os nossos corpos – Mental, Emocional e Físico, mas o Ego, sempre atento, desvia-nos a atenção para detalhes nos quais não queremos pensar, mas nos quais, inevitavelmente, acabamos por cair. Os nossos pensamentos, desejosos de acção cansam-nos, muitas vezes, com a insistência com que nos invadem.
Quando estamos a realizar uma tarefa rotineira, ligamos o “piloto automático” e deixamos que o Ego utilize os corpos a que não estamos atentos. Se não estivermos no Agora, ao fim de um certo tempo a realizar a mesma tarefa (descascar fruta e cortá-la para salada, por exemplo), o nosso corpo Emocional começa a fazer-nos pensar que estamos fartos. Simultaneamente, o nosso corpo Mental é chamado a decidir o que pensar daquela emoção. Na verdade, o nosso corpo Físico esteve sempre a cumprir a mesma tarefa.
Quem já teve um vício do qual tentou livrar-se, sabe bem que frases como “Amanhã começo mesmo”, ou “Sempre fui assim … não vou conseguir” se tornam pensamentos comuns e permanentes, até chegar o dia em que se chega à conclusão de que se pode começar quando se quer, e o pensamento é substituído por “Por que não começo agora?”, por exemplo.
No dia e hora em que se toma a consciência de que o único momento que existe é o Presente, o Agora, revela-se uma realidade superior, divina, transcendente. Começa uma nova faceta da nossa caminhada em direcção à expansão espiritual.
O único momento que existe é o agora. Passado e  Futuro não mais são do que apoios do Ego.
É necessário ter presente que não existem limites, que somos divinos. Não existe nada que alguém possa saber que a pessoa ao lado não saiba também. No fundo sabemos que estamos todos ligados mas, na prática, vamo-nos esquecendo.
A nossa identificação com a mente cria uma divisão opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, juízos e definições, que bloqueia todo o relacionamento verdadeiro. Interpõe-se entre nós próprios, entre nós e o próximo, entre nós e a nossa natureza, entre nós e Deus.
É esta divisória de pensamento que gera a ilusão de afastamento, a ilusão de que existimos nós e um “outro” completamente distinto. Nessa altura esquecemos o facto essencial de que, sob o nível da aparência física e das formas separadas, somos unos com tudo o que existe.
A mente é um instrumento maravilhoso se usado adequadamente. No entanto, quando utilizada de forma errada, torna-se muito destrutiva. Não se trata tanto de usarmos a mente de forma errada; em geral, nem sequer a utilizamos. Ela é que nos utiliza. É esta a doença. Acreditamos que é a nossa mente.
A liberdade começa com a confirmação de que não somos o “pensador”.
No momento em que começamos a observar o pensador, desperta um nível superior de consciência. Nessa altura, começamos a perceber que existe um vasto domínio de inteligência além do pensamento, que este é apenas um ínfimo aspecto dessa inteligência.
Entendemos também que todas as coisas que realmente importam (a beleza, o amor, a criatividade, a alegria, a paz interior) nascem de além da mente.

 

 

sexta-feira, 8 de março de 2013

"Feliz és tu que acreditaste ..." - Lc1,45

Ontem, no nosso jantar de família, nome pomposo com que designamos o jantar que realizamos, normalmente à sexta-feira, eu, a minha filha e dois netos (por enquanto, pois que o Miguel já é esperado com alguma ansiedade/curiosidade e muito amor).
 
Pois é, esta semana substituímos a sexta pela quinta, porque hoje vou jantar com a Melinha, dar à língua e matar saudades, trocar as últimas novidades.
 
O nosso jantar foi na pizzaria, em Mafra, onde se come lindamente e com ambiente simpático.
 
Quase no final do jantar, comentei que gostava de ver Nossa Senhora chegar a Mafra, na sequência de alguns zunzuns ouvidos sobre festejo de Maria nas localidades circundantes.
 
O Benfica continuou a jogar na tela enorme do restaurante e o jantar decorreu com boa disposição e alegria.
 
Quando saímos e mos dirigimos ao carro, verificámos que, na escadaria do Convento, de iam juntando pessoas em número elevado e a banda estava a postos para tocar.
 
Perguntei a uma agente da GNR o que se iria passar, ao que me respondeu que a Virgem Peregrina estava mesmo a chegar a Mafra e daí as pessoas acorrerem ao Convento para a receberem.
 
Com emoção juntei-me aos demais, na companhia da minha filha e netos.
 
Foi também com emoção que verifiquei que o Manuel já não foge da Igreja e sabe, inclusivamente, acompanhar o terço.
 
O cansaço caíu sobre o Manel e a Inês, que se retiraram mais cedo. O Martim ficou comnigo até ao fim e saímos no final da cerimónia, com o coração tranquilo e cheio de amor. Fomos até casa a pé. O nevoeiro e o vento tinham partico para outras paragens.
 
Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima







Imagem


“Feliz és tu, que acreditaste…” (Lc. 1, 45). Foi esta grande fé da Virgem Maria que motivou os sacerdotes e diáconos da Vigararia de Mafra a organizarem a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima à sua Vigararia.

Esta iniciativa insere-se plenamente no Ano da Fé proclamado por Bento XVI para toda a Igreja, pois a Virgem Maria entregou-se confiadamente nos braços de Deus desde o momento da Anunciação - “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” - até à sua Assunção para o Reino definitivo que seu Filho antecipa e nos faz saborear já neste mundo. A visita da imagem pretende, pois, ser um momento de aprofundamento da fé em Deus Pai Criador, no Seu Filho Redentor, no Espírito Santo Vivificador e na Igreja, na qual se manifesta a Santíssima Trindade, que oferece a plenitude de vida a todo o ser humano. A Virgem Maria é a grande intercessora, Aquela através da qual chega até nós a graça de Deus.
Como preparação para esta visita, a Vigararia editou um livro com sete catequeses sobre o Credo, que está a ser utilizado pelas paróquias que dela fazem parte. Também foram realizadas, na Basílica de Mafra, três conferências sobre a mensagem de Fátima: uma pela Irmã Ângela, outra por Aura Miguel e outra ainda por Madalena Fontoura e Rui Corrêa de Oliveira. Este sábado, dia 2 de Março, decorreu um Encontro Vicarial de Jovens, também sobre as razões da nossa fé, estando ainda prevista uma conferência, pelo Cónego Tito Espinheira, sobre a Fé, no dia 5 de Abril.
A visita da imagem peregrina à Vigararia de Mafra terá, certamente, um momento muito forte na grande celebração do dia 22 de Junho, no Terreiro de D. João V, em frente à Basílica de Mafra, presidida por D. Nuno Brás: recitação do Terço, Eucaristia e Procissão de Velas.
No dia seguinte, 23 de Junho, a Vigararia vai acompanhar a imagem até à sua “casa”, o Santuário de Fátima. Aí celebraremos também a Eucaristia, como ação de graças a Deus pelos benefícios trazidos (e esperamos que sejam muitos e profundos) pela visita de que fomos beneficiados.
O importante é que a fé dos católicos de Mafra cresça até à estatura de Cristo, de modo a iluminar os que andam nas trevas do desânimo ou da indiferença.

Calendário
7 de Março - Mafra
17 de Março - Alcainça
24 de Março - Cheleiros
31 de Março - Santo Isidoro
8 de Abril - Sobral da Abelheira
14 de Abril - Encarnação
22 de Abril - Livramento
29 de Abril - Enxara do Bispo
6 de Maio - Milharado / V. F. do Rosário / Gradil
26 de Maio - Ericeira
1 de Junho - Venda do Pinheiro
7 de Junho - Igreja Nova
13 de Junho - Cheleiros (Carvalhal)
17 de Junho - Malveira
21 de Junho - Mafra
22 de Junho - Celebração Vicarial em Mafra
23 de Junho - Peregrinação Vicarial a Fátima, para entrega da imagem

texto por Pe Teodoro Sousa, Vigário

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ciranda de mulheres

 
Ontem, a R. e a I. foram buscar-me a casa e fomos visitar a G. Sentámo-nos à volta de uma mesa e falámos durante cerca de 2 horas. A L., embora ausente fisicamente, esteve sempre connosco.
 
Sinto que nos conhecemos há muito e que estamos a finalizar um ciclo, temos uma missão a cumprir e estamos de mãos dadas.
 
Tudo flui e é natural entre nós, uma coisa sucede a outra, sem ser necessário mencioná-la e todas temos a noção de que nos conhecemos desde sempre.
 
A alegria e a tranquilidade são tónica comum.
 
A minha criatividade e, sobretudo, a concretização do que penso ou imagino, tem vindo em crescendo e, calmamente, vão sendo apresentadas alterações, novas pequenas obras, a que vou dando vida.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ele hão coisas ...!


 
 
 
Noite mal dormida. A Bomboca continua com o cio e dobra os miados frequentemente. Bem, vou mesmo ter de esterilizá-la, senão ainda vou ter os vizinhos à porta ... e com razão.
 
Quando vinha no caminho para o escritório, falou-se na rádio de extraterrestres, de locais em que aparecem, de meteoritos, dos rastos que deixam... No face, algures, a palavra Murray, que fui ver onde era - Nordeste da Escócia - Findhorn, de novo a Findhorn Foundation a aparecer e a vontade de ir. Já noutro dia a HM me falou que vai este ano à Escócia e eu, pensativa, a dizer que gostava de ir, também, ou talvez à Irlanda. Sinto que é para ir, uma semana, a Experience Week. Sozinha.
 

Procurei informações, formas de ir e preços, viagens low cost, pessoas que já lá estiveram, surgiu Carmões de novo - tantas vezes a cruzar o meu caminho e eu sem lá ir. Enviei um mail e espero a resposta. Foi escrito com o coração directamente no teclado. Quero mesmo conhecer as duas senhoras e o local. Talvez venha a saber por quê - ou não; não importa. Cada vez são mais nítidos os sinais do caminho a percorrer, como, quando, em que condições. É fantástica a facilidade com que me movo na Vida agora. Como aprendi a amá-la em toda a sua plenitude, apenas com o que deve ser, deixando de lado expectativas, ansiedades, futurologias, mágoas, enfim, um sem número de coisas que preencheram o meu ser durante largos anos.
 
Este local idílico nas imagens que dele consigo afasta-me da realidade pequena com que me defronto tão quotidianamente, como espectadora de um filme que apenas vejo porque me enganei na sala e não tenho coragem para sair antes do fim.
 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A Idade de Ser Feliz




A Idade de Ser Feliz
 
 
Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
desconhecido