Aqui continuo, com tarefas cada vez menos interessantes, mais obsoletas e com uma vontade enorme de partir, partir para outras paragens, para outras tarefas de maior utilidade, que me ajudem a crescer cada vez mais e a poder partilhar com quem estiver destinado a ser, as experiências que a Vida me oferece diariamente.
De facto, uma carta aqui, um telefonema acolá, um suspiro para intervalar e as coisas vão correndo devagar. A pergunta surge de quando em vez: como pode este País avançar, a esta velocidade que nem de cruzeiro podemos chamar? Uns deleitam-se com refeições a preços de gastos mensais imperativos de outros que, por sua vez, aguardam muitas vezes deitados, para não haver dispêndio supérfluo de energia, pois não têm como repô-la.
E nesta crise que não é, alguns vivem em crise.
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